quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dia do trabalhador não é de comemoração, mas de mobilização contra a PL 4330


A Coordenação do Movimento Social e Sindical de Ijuí reuniu-se na manhã desta quarta-feira 29, para tratar da mobilização no 1º de maio, dia do trabalhador. A ideia do movimento é intensificar a luta contra o PL 4330 da terceirização, aprovado no Congresso Nacional. Haverá novamente uma vigília do movimento contra a proposta, desta vez no Parque de Exposições Wanderlei Burmann, onde se realiza a 7ª Fenii, somente no dia do trabalhador.

Uma comissão do movimento esteve reunida com o Prefeito Fioravante Ballin no início da semana, solicitando um espaço para manifestação durante a 7ª Fenii, já que as comemorações do dia do trabalhador na cidade acontecerão durante a programação da feira. O Prefeito encaminhou um espaço para os movimentos, no entanto, mesmo após a articulação da Coordenação com o gabinete do prefeito, o Presidente da Fenii, Ênio dos Santos, momentos antes da reunião desta manhã da Coordenação dos Movimentos, havia dito que não permitiria manifestações contra o PL 4330 no parque, porque “alguns empresários seriam a favor da proposta”. Depois de um novo contato do movimento, a organização da feira voltou atrás na decisão.

Além da vigília contra o projeto da tercerização no 1º de maio, o movimento já se articula na organização de novas ações. Na quinta-feira (07/05), uma nova reunião está marcada para a organização de um seminário na região para debar os prejuízos da terceirização no mundo do trabalho e a organização da sociedade contra a proposta, que segue agora para o Senado Federal, onde pode ser barrada. Esta reunião está marcada para as 16 horas, no SindiComerciários. Todos os movimentos e entidades interessadas estão convidadas a participar.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Mobilizações em Ijuí contra a terceirização seguirão no 1° de maio, dia do trabalhador

Ari Bauer, Presidente eleito do SindiComerciários de Ijuí, compõs comissão de membros da Coordenação do Movimento Social e Sindical de Ijuí, que foram recebidos na manhã desta segunda-feira pelo prefeito da cidade, Fioravante Batista Ballin. A audiência do movimento com o prefeito teve como pauta a solicitação de um espaço no dia 1° de maio, dia do trabalhador, no Parque de Exposições Wanderlei Burmann, durante a 7ª Fenii, para que o movimento siga manifestando-se contra o PL 4330, da terceirização.

Como as festividades do dia do trabalhador farão parte da feira, o movimento pretende instalar um espaço durante o dia 1° de maio para, em contato com a população, esclarecer os danos do projeto a classe trabalhadora. O movimento seguirá denunciando os parlamentares que estão a favor da terceirização e contra o direito dos trabalhadores. Apesar da aprovação na Câmara dos Deputados, trabalhadores e trabalhadoras de todo o país estão em franca mobilização contra a proposta e devido as intensas manifestações por todo o país, o projeto poderá ser barrado no Senado Federal.

O Prefeito encaminhou com o grupo um espaço durante a feira e manifestou também a apoio contra o projeto de terceirização. “Minha posição é contraria ao projeto de terceirização e vocês podem contar com o meu apoio nesta luta”, conclui.

Ari José Bauer (dir) compôs comissão recebida pelo prefeito de Ijuí

sábado, 25 de abril de 2015

PCdoB trabalha por uma ampla frente progressista em defesa da democracia

Vice-presidente estadual Adalberto Frasson fez relato resumo das teses
A plenária Ijuí da 10ª Conferência Nacional do PCdoB, realizada nesta sexta-feira 24, teve a presença de militantes de Ijuí e Ajuricaba e do Vereador do Partido em Nova Ramada, Gilmar Martins, que compôs a mesa com o Presidente do Partido em Ijuí, Junior Piaia, a Vereadora Rosane Simon e o Vice-presidente estadual Adalberto Frasson.

A plenária foi aberta por Piaia que explicou os objetivos da conferência nacional, convocada pelo PCdoB após as eleições em 2015 com a intenção de realizar um debate de conjuntura, especialmente com o avanço do campo político conservador no país. Imediatamente Piaia passou a palavra para Adalberto Frasson, que fez um relato resumo do Projeto de Resolução elaborado pelo Comitê Nacional, com o tema “Frente ampla em defesa do Brasil, do desenvolvimento e da democracia” e que contem as teses para a 10ª Conferência Nacional.

“Poucos partidos no Brasil, nos dias de hoje, fazem o debate político aberto com o povo, por isso quero saudar a todos os presentes que numa sexta-feira se dispuseram a este debate sobre a situação do país” disse Adalberto, saudando os presentes.

Adalberto falou da sucessão no comando do Partido. A Deputada Federal Luciana Santos (PE) assume a presidência, tornando-se a primeira mulher a presidir um partido no Brasil. “É uma questão fundamental, principalmente na política, porque apesar de serem maioria na sociedade, as mulheres não ocupam os espaços de comando com a mesma intensidade da sua participação na sociedade”.

Iniciando seu relato sobre as teses para a conferência, Adalberto Frasson configurou o atual quadro político como confuso e comparou o momento ao clima vivido por Getúlio Vargas, antes do seu suicídio. “A direita ainda não aceitou a derrota eleitoral e tenta interromper o 4º mandato do campo popular ou então impedir que se governe o país”, disse.

Ele lembrou que o país passou por mudanças importantes e que o pano de fundo do atual momento é a crise econômica do capitalismo mundial. “É verdade que o Brasil estava melhor no ano passado, mas o mundo inteiro ainda sente os reflexos decorrentes da crise em 2008, que atingiu os EUA em cheio e fez um estrago enorme nos países desenvolvidos, causando altas taxas de desemprego na Europa, por exemplo. Inicialmente o país passou pela crise sem grandes consequências, porque medidas econômicas e sociais foram tomadas pelo governo, medidas que tiraram 40 milhões de pessoas da pobreza e aqueceram a nossa economia. Mas a partir do ano passado esta crise atingiu com mais força os países em desenvolvimento, que já não tinham o mesmo fôlego para enfrentá-la”. Adalberto citou algumas situações que não foram tratadas pelos governos Lula e Dilma, como os problemas taxa de câmbio e de juros, que afetam diretamente o setor produtivo no país e a questão tributária desigual, que afeta as camadas populares.

Crise econômica agrava a crise política
“A crise na economia agrava a crise política, já que alimenta a insatisfação da população. As forças da oposição aproveitaram esse momento e intensificaram a sua agenda de retrocesso nas conquistas sociais e de retorno ao modelo econômico neoliberal”, explicou.

Adalberto defendeu que o governo precisa recompor com os partidos de sua base, especialmente com o PMDB, que em alguns momentos faz franca oposição ao governo, citando o exemplo do atual Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Além disso, vivemos também uma crise institucional na qual o estado, o congresso e o judiciário interferem nos poderes um do outro. Os poderes da república não se entendem mais e cada um faz o que quer”, disse, exemplificando a questão com o caso da polícia federal do Paraná e das ações do Juiz Sérgio Moro, realizadas seletivamente a fim de atingir o PT.

“Casos de corrupção como o da Petrobras vem desde o governo Fernando Henrique e as instituições não investigam esse período anterior ao governo Lula. O real objetivo das investigações e da divulgação que estas investigações ganham da mídia monopolista não é acabar com a corrupção, é promover o golpe e atingir o campo progressista de esquerda”, lembrou.

Primeiramente defender a democracia
Para o PCdoB, a maneira de sair desta conjuntura é primeiramente defender a democracia neste contexto em que as forças conservadoras do país, apoiadas pelos interesses estrangeiros especialmente sobre nossas reservas de petróleo, tentam viabilizar o golpe. “Temos que defender o mandato legítimo da presidenta Dilma, conquistado na urna, e barrar o golpe. Para isso, o momento exige a construção de uma frente ampla, que reúna os setores progressistas e as pessoas que querem defender a democracia, defendendo em primeiro lugar o mandato da presidenta Dilma e a soberania do país sobre suas riquezas”.

Adalberto ressaltou a diferença entre o governo e o mandato da Presidenta. “Ao governo devemos continuar a fazer as críticas necessárias, como temos feito quando o governo erra, mas precisamos defender a Presidenta e o mandato legítimo e democraticamente conquistado”. Adalberto citou as medidas provisórias 664 e 665, que determinam entre outras questões novas regras para acesso a benefícios previdenciários como abono salarial, seguro desemprego e auxílio doença, contra as quais o PCdoB se mobiliza. Além disso, Adalberto Frasson lembrou que a aprovação da PL 4330 da terceirização, pelo Congresso Nacional, mostrou ao povo quem é quem e deu novo folego a luta social.

Luta contra a corrupção é uma luta de todos
Junior Piaia retomou a palavra e salientou que o PCdoB sempre foi contra e luta contra a corrupção porque ela, primeiramente, atinge o povo. “É o povo que sofre com o dinheiro que falta na saúde e na educação. Agora não podemos cair na ingenuidade de achar que a corrupção começou ontem é que tenha só uma parcela da classe política que é culpada de atos de corrupção. É preciso investigar, julgar e punir”.

Piaia e Adalberto defenderam que o momento é de ir para as ruas e de conversar com as pessoas. “Nós temos que sinalizar para a presidenta que estamos de acordo com as reformas e mostrar para ela que precisamos avançar com questões importantes como o fim do financiamento das campanhas políticas pelas empresas, que é a verdadeira causa da corrupção”, disse Piaia.

Em seguida a plenária foi aberta para intervenções que relembraram as conquistas dos governos Lula e Dilma e a necessidade de defendê-las, mostrando as diferenças entre os governos. As intervenções reforçaram a necessidade da luta na defesa da democracia e a luta dos trabalhadores, especialmente contra o PL 4330 e contra as MP's 664 e 665.

Finalizando a plenária, Adalberto Frasson reforçou os desafios expressos nas teses da conferência nacional, em especial a necessidade de se trabalhar por uma ampla frente de esquerda que garanta a legalidade, a democracia e o do mandato presidencial, na defesa do Brasil e da Petrobras, esclarecendo a população sobre o que está realmente em jogo, que é a volta do neoliberalismo.

Além disso, há o desafio de organizar o Partido para as eleições em 2016. “Não sabemos o que pode acontecer daqui para frente. Há o debate da reforma política que pode mudar as regras das eleições e há a disputa dos partidos conservadores que querem uma reforma com menos democracia”, disse.

Adalberto reforçou também a necessidade imediata de que o PCdoB assuma uma agenda de organização para o pleito em 2016. Em relação as eleições municipais em Ijuí, o Partido chega com força e algumas conversas são encaminhadas. Considerando as questões da conjuntura política que devem definir os rumos de uma possível candidatura de Junior Piaia a prefeito, Adalberto disse que apenas uma coisa é certa, lembrando o Deputado Federal Darcísio Perondi, que prega abertamente o golpe e que apoiou a candidatura do PCdoB na cidade, nas duas últimas eleições. “Não estará conosco quem não estiver do lado da defesa da democracia, dos trabalhadores e trabalhadoras e da soberania do pais”, concluiu.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Luta social e sindical contra a terceirização avança. Movimentos seguirão mobilizados

 


O PL 4330 voltou a pauta no Congresso Nacional no dia de ontem. Os trabalhadores e trabalhadoras sofreram nova derrota, quando uma emenda do PMDB, que torna o projeto ainda mais lesivo, foi aprovada por 230 contra 203 votos.

A emenda do PMDB aprovada ontem permite a terceirização de qualquer setor de uma firma. A emenda também ampliou os tipos de empresas que poderão atuar como terceirizadas, estendendo essa possibilidade às associações, às fundações e às empresas individuais (de uma pessoa só). O produtor rural pessoa física e o profissional liberal poderão figurar como contratante. Caso a proposta passe pelo Senado, uma escola poderá subcontratar, por exemplo, professores terceirizados.

A Coordenação do Movimento Social e Sindical de Ijuí realizou mobilização contra a proposta no dia de ontem. Desde as 10 horas, panfletos foram distribuídos à população, explicando porque o projeto é lesivo a classe trabalhadora e denunciando os deputados que são a favor da proposta e contra os direitos trabalhistas.

Apesar da derrota no congresso, a pressão das ruas fez com que várias bancadas mudassem o seu voto original, quando no dia 8 de abril, o projeto fora aprovado por 324 contra 189 votos. A nova configuração de votos dá esperança a luta contra a proposta, já que a Presidenta Dilma pode vetar o projeto. Para o Congresso Nacional derrubar um veto presidencial são necessários 257 votos e ontem, apenas 230 foram favoráveis a proposta.

O projeto ainda deve passar pelo Senado Federal, onde pode ser reprovado, e depois pelo Gabinete da Presidência, onde pode ser vetado. Por isso, os movimentos sociais e de trabalhadores seguirão mobilizados, até que o projeto seja extinto.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Movimento social e de trabalhadores fará vigília contra a terceirização em Ijuí

Uma nova reunião da Coordenação dos Movimentos Social e Sindical de Ijuí aconteceu na manhã desta quinta-feira 17, no SindiComerciários. Os representantes de entidades ligadas ao movimento social e sindical avaliaram o ato realizado na quarta-feira 15, contra a aprovação no Congresso Nacional do PL 4330, da terceirização, e encaminharam novas ações conjuntas do movimento.


A mobilização realizada pelas entidades na quarta-feira foi considerada positiva, principalmente porque voltou a reunir os movimentos organizados, aproveitando o momento para despertar o povo, especialmente os trabalhadores e trabalhadoras, na defesa dos direitos trabalhistas. O movimento comemora também ampliação da sua representatividade, já que outras entidades estão compondo a coordenação, após a reunião de mobilização do dia 15.

Para as lideranças envolvidas, o momento é de ampliar e dar continuidade a pressão sobre os deputados federais na intenção de barrar o projeto de terceirização, que causará a precarização das relações de trabalho com a diminuição dos salários e corte de direitos trabalhistas, entre outras questões prejudicais aos trabalhadores.

O PL 4330 retorna a pauta no Congresso na próxima quarta-feira, dia 22. Para os movimentos, os setores conservadores e deputados federais que representam grandes empresas e a classe patronal tentaram “atropelar” por cima a classe trabalhadora e os direitos trabalhistas. Apesar do projeto de terceirização ser uma pauta negativa, unificou os movimentos e a sociedade retomou a luta contra a retirada de direitos.

Dando sequência a pressão sobre o Congresso, o movimento definiu por retomar sua mobilização no dia 22, com uma vigília na Praça da República contra o projeto, a partir das 10 horas da manhã. A vigília culminará com um ato as 17:30 horas. Os movimentos seguirão denunciando os parlamentares que estão contra a classe trabalhadora.

Além das ações previstas para o dia 22, a Coordenação do Movimento Social e Sindical de Ijuí pretende avançar com outras ações que tenham amplitude social baseadas em pautas unificadas, comuns para toda a sociedade, construindo espaços de debate para que as pessoas possam participar e fortalecer a luta por mais avanços sociais no país, especialmente no que diz respeito as reformas estruturais como a reforma política e a defesa da democracia. Os representantes dos movimentos farão até o dia 22 um mutirão de mobilização para ampliar a participação de entidades nas atividades.

O contato com a coordenação pode ser realizado através do endereço eletrônico coordenacaosocialsindicalijui@gmail.com

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Coordenação do Movimento Social e Sindical comemora vitória contra terceirização

A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira 15 adiar a conclusão da votação da Lei da Terceirização. Uma nova tentativa será feita na próxima quarta-feira 22. O adiamento se deve a pressão popular, pelos protestos de rua e pelas redes sociais da internet. Com os parlamentares sentindo-se acuados, é possível que uma nova polêmica leve a outra postergação, talvez até mesmo ao abandono da proposta. Este desfecho foi uma derrota para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), patrono do projeto.

Em Ijuí, a Coordenação do Movimento Social e Sindical realizou ato na Praça da República, nesta quarta-feira. Militantes dos movimentos sociais, sindicais e partidos iniciaram a mobilização pela manhã com uma concentração, também na Praça da República. Durante todo o dia, os manifestantes visitaram suas bases sindicais e também foram as ruas, distribuindo panfletos em que explicavam os prejuízos que o PL 4330 da terceirização traz para os trabalhadores e trabalhadoras, além de denunciar os deputados da bancada gaúcha que traíram os trabalhadores votando a favor do projeto.

Segundo algumas lideranças do movimento em Ijuí, a hora é de mais pressão dos movimentos sobre o governo e o Congresso Nacional. Além de barrar o PL da terceirização, os movimentos querem barrar duas medidas provisórias baixadas pelo governo para restringir o acesso a direitos trabalhistas como seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte.

Nesta sexta-feira 17, as 10 horas da manhã, uma nova reunião da Coordenação dos Movimentos Sociais e Sindicais acontece no SindiComerciários, para planejamento de ações futuras e de ampliação do movimento.








terça-feira, 14 de abril de 2015

Movimento Social e Sindical de Ijuí se mobiliza contra aprovação da terceirização no Congresso

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras mais uma vez ocuparão as ruas, nesta quarta-feira,15 de abril, no Dia Nacional de Paralisações contra o PL 4330, da terceirização. Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 8 de abril, o projeto amplia a terceirização e legaliza a precarização dos direitos trabalhistas.

Representantes do Cpers-Sindicato, SindiComerciários, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sinpro, PCdoB, PT e União da Juventude Socialista (UJS) estiveram reunidos na manhã desta terça-feira para preparar uma ação conjunta dos movimentos sociais em Ijuí.


A reunião busca retomar a execução de ações conjuntas com uma pauta progressista que seja comum a todos os movimentos. As entidades representativas de trabalhadores e da sociedade buscam ampliar a representação política na ideia de uma coordenação dos movimentos sociais. A primeira ação em Ijuí será nesta quarta-feira, 15 de abril no Dia Nacional de Paralisações contra o PL 4330, da terceirização. Haverá distribuição de panfletos durante o dia e um ato na Praça da República, as 17:30 horas

Para os representantes dos movimentos, grandes parcelas da sociedade estão incomodadas e surpresas com a arrogância de muitos dos deputados que aprovaram o projeto da terceirização. Segundo eles, a atuação de grande parte dos deputados fez "cair a ficha da sociedade". Assim, os movimentos sairão as ruas para barrar o PL 4330 e denunciar os deputados que aprovaram o projeto.

Além da terceirização no setor privado, que promoverá a demissão em massa de trabalhadores para substituição por terceirizados (com salários mais baixos, jornadas de trabalho mais longas e com menos direitos) os movimentos defendem ainda que o objetivo deste projeto é também chegar no setor público com a terceirização e acabar com os concursos. Assim, a  qualidade dos serviços públicos cairia expressivamente.

O ato contra o PL 4330 é apenas a primeira ação promovida pela Coordenação dos Movimentos Sociais e Sindical em Ijuí. O movimento pretende ampliar o número de entidades participantes em busca de uma unidade que chegue aos trabalhadores e ao povo com bandeiras unificadas e de interesses da população, como o fim do financiamento das campanhas políticas por empresas e a defesa da democracia. Além disso, o movimento promete estar em vigília o tempo que for necessário, até barrar o processo de aprovação do projeto de regulamentação da terceirização.