Mandato do PCdoB, Vereadora Rosane Simon
Os servidores públicos municipais de Ijuí lotaram o plenário da Câmara de Vereadores na sessão legislativa desta segunda-feira. O motivo da mobilização organizada pelo Sindicato foi o de pressionar os vereadores diante da votação do Plano Plurianual (Quadriênio 2014-2017), para a previsão no orçamento de reajuste para a categoria.
Servidores Públicos Municipais lotaram o plenário do legislativo |
“Todas as discussões que realizamos nesta casa no sentido de onde e quando investir recursos dos imposto nos dão a responsabilidade de encaminhar as demandas da sociedade para que os investimentos sejam executados de forma objetiva e sem desperdício. No PPA prevemos a manutenção dos reajustes via INPC, que faz a manutenção do valor dos salários. Para o aumento real, temos que focar nossa luta na elaboração do orçamento anual, que é onde os recursos específicos são destinados”, disse a Vereadora Rosane Simon, dirigindo-se aos servidores.
Como membro da comissão de finanças, Rosane disse que todos os vereadores se comprometeram com o reajuste real de salários para a categoria, mas que como Sindicalista, adverte a categoria que será necessária muita mobilização. “Quero desafiar os trabalhadores e trabalhadoras a continuarem mobilizados e talvez até a radicalizarem a mobilização. Eu fico feliz que todos os colegas entendem como justo o aumento real e neste sentido encaminhamos um parecer ao executivo para garantir o aumento real para a categoria. Mas o que vai definir o índice é a nossa luta conjunta. E eu, como sempre, estou com vocês”.
Tânia Dellapiane da 17ª Coordenadoria de Saúde |
Em sua manifestação, Rosane Simon primeiramente saudou a Coordenadora e a equipe da 17ª Coordenadoria de Saúde pelo trabalho exemplar que realizam atendendo 20 municípios da região. “Não podemos abrir mão de nenhuma estrutura de cuidado e atenção, sejam para as crianças, sejam para adultos ou idosos. Nós ouvimos no ano passado, aqui nesta casa, que haveria empenho do município e do hospital em manter a unidade, mas não vimos nenhum movimento ou reivindicação neste sentido, infelizmente”, disse a Vereadora.
Rosane criticou também o corporativismo da classe médica no país. A falta de profissionais médicos que trabalhem pelo SUS foi um dos motivos do fechamento da unidade. “Ouvimos muitas críticas por vezes raivosas ao Programa Mais Médicos, mas ao sabermos que aqui na nossa cidade, não temos especialistas e médicos para atender pelo SUS, todos percebem a importância deste programa do Governo Federal”. Para Rosane, o fato de que em Ijuí há dificuldades em contratar médicos, justifica o Mais Médicos, na medida em que as cidades mais remotas do país, com poucos habitantes, estão totalmente desassistidas.
Rosane Simon lembrou ainda que a oposição propôs uma comissão na Câmara de Vereadores para procurar alternativas ao fechamento da UTI pediátrica, mas que não foi adiante.“Desde outubro do ano passado sabemos da possibilidade do fechamento e quero criticar a falta de empenho do HCI e do município para compor projetos que garantissem a permanência da unidade, já que o SUS financia equipamentos e profissionais. Que nos possamos ter um novo despertar sobre esta questão e buscar estes recursos para reativar este serviço”, concluiu a Vereadora.
Diretores da Unijui FM recebem homenagem |
Lombada na Rua Eugênio Hass será removida
Pedido de informação encaminhado pelo Gabinete da Vereadora Rosane Simon no dia 05 de agosto, solicitou informações com relação a uma obra na Rua Eugênio Hass que causou prejuízo em veículos de moradores. Rosane questionou o Executivo Municipal quanto a legalidade da obra em relação a legislação de trânsito.
Moradores reclamam que obra causou estrago em veículos |
A Secretaria informou também que a Direção do CTG já encaminhou pedido para a remoção da ondulação construída, a fim de evitar atritos com os moradores da rua. “Fico feliz que tenhamos encontrado uma solução, mas ao mesmo tempo salientamos a importância de que o Executivo ouça e consulte a comunidade no momento de realizar esse tipo de obras, para que este desperdício de dinheiro público seja evitado, na medida em que se realiza uma obra e logo após tem-se que removê-la”, concluiu Rosane Simon.
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