Anteprojeto da Vereadora Rosane Simon, já aprovado, prevê a obrigatoriedade de informar a lotação máxima de pessoas em espaços públicos

Resumo da Sessão Legislativa. 08 de julho de 2013.
Mandato do PCdoB, Vereadora Rosane Simon

Projeto da Vereadora aguarda sanção do Executivo

O anteprojeto apresentado pela Vereadora Rosane Simon que dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação em local visível, de placa informando a capacidade de lotação máxima de pessoas em recintos fechados no âmbito do Município de Ijuí e dá outras providências, foi aprovado na sessão legislativa desta segunda-feira por unanimidade e aguardará agora a sanção do Prefeito Fioravante Ballin.

“Queremos que os espaços públicos fechados obrigatoriamente informem aos frequentadores a capacidade máxima do local, possibilitando que as pessoas identifiquem excessos e possam denunciar exageros”, explicou Rosane Simon. “Esta informação é um alerta aos frequentadores que irá contribuir com o conforto, a dignidade e a segurança dos cidadãos”, complementou.

A Vereadora justifica o anteprojeto lembrando o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria/RS, ocorrido em janeiro. “A superlotação foi uma das causas de tantas mortes. Garantindo as medidas de segurança dos estabelecimentos e a capacidade de lotação correta de cada recinto a minimizamos os riscos de tragédias. Espero que o prefeito compreenda também esta necessidade e sancione o projeto”.

Falta de infraestrutura prejudica o desenvolvimento do município
A convite do Vereador Andrei Cossetin estiveram presentes na sessão de ontem representantes da Associação Sul-Brasileira para o fomento de Pesquisas em Forrageiras (Sulpasto), que é uma associação formado através da parceria público/privada com participação da Embrapa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS) e 24 empresas produtoras de sementes forrageiras. A associação desenvolve pesquisa para lançar forrageiras de inverno e verão que atendam as necessidades dos agropecuaristas visando o incremento da produtividade nas atividades rurais.

A associação produz cerca de 15 mil toneladas de sementes forrageiras em sua produção de inverno, e mais de 7 mil toneladas do produto no verão, gerando um imposto mensal de R$ 340 mil, chegando a um montante anual de mais de R$ 3 milhões para os cofres de Ijuí. Apesar disso, há queda na produção devido a problemas de infraestrutura no município.

“Queremos atenção do poder público. O município precisa de uma área industrial, grande, com toda a infraestrutura necessária. Com acesso, energia e internet. Ijuí carece muito disso", disse Sadi Pereira, um dos fundadores da Sulpasto. Ele explicou ainda que a maior quantidade de sementes é produzida no inverno e no verão, com o calor, falta e quedas de energia fazem com que máquinas e funcionários fiquem parados, prejudicando a produção.

Representantes da Sulpasto requerem investimentos
nos Distritos Industriais

A Vereadora Rosane Simon saudou a iniciativa da associação, ressaltando a importância da cooperação entre a universidade, a Embrapa e as empresas envolvidas na produção de pesquisa, conhecimento e ensino. “Conhecer mais esta interessante experiência da parceria publico-privado reforça a concepção de que é coletivamente, com a associação de ideias e esforços, e também de capital, que obtemos resultados concretos e desenvolvimento”, disse.

“Precisamos também da cooperação do município, que deve dar retorno e apoio à estes investimentos, fazendo somente o que já é de sua competência. Discordo dos vereadores governistas. Nós não temos um distrito industrial ao município e sim conglomerados de empresas sem acesso e sem estrutura. A indústria é um setor da economia fundamental que gera postos de empregos de qualidade e bem remunerados no entanto temos este exemplo aqui hoje do quanto estamos atrasados em algumas questões de infraestrutura e desenvolvimento”, disse.

Bairro São José requer calçamento
Um pedido de informação encaminhado ao executivo requer informações sobre investimentos em calçamento de rua no bairro São José, demanda dos moradores da região. No pedido, a Vereadora questiona se há recurso consignado no orçamento municipal para o calçamento da Rua Ambrósio Lucchese e se, caso positivo, quando serão iniciadas as obras. Caso negativo, quando será incluído no orçamento do município esta rua.