A promotora Diolinda Hannusch lembrou alguns pontos do TAC que não foram cumpridos, dentre eles questões estruturais emergenciais que poderiam até dispensar licitação para sua execução, como o cercamento adequado do local. Outros pontos principais não cumpridos pelo executivo são uma política de castração de animais e também ações educativas junto a comunidade. A promotora relatou que, em reunião marcada com os presidentes de bairro, tratará também desta questão.
Marlova Klohn expôs a necessidade urgente de iniciar a castração dos animais e pediu autorização para que a APV, de forma voluntária, pudesse realizar as cirurgias. Há hoje no canil cerca de 20 machos não castrados. Marlova pediu que o executivo procurasse a UNIJUI, através do curso de veterinária, para uma parceria com relação as castrações. A promotora e o executivo informaram que a UNJUI, através de ofício, informou desinteresse nesta parceria. A representante da APV relatou também as dificuldades de acesso e as péssimas condições do canil. “O local é apavorante! Temos dificuldade em conseguir novos voluntários porque as pessoas vão uma vez e não voltam”, disse. Além da péssima estrutura, o local fica distante cerca de 11Km do centro de Ijuí, o que torna difícil a presença de visitantes em busca de adoção.
Muito dos problemas que envolvem os animais são de responsabilidade da própria sociedade. Ações educativas devem orientar a população sobre suas responsabilidades em não deixar animais soltos pelas ruas e também quanto a castração e o cuidado com animais no cio. Ortiz Junior disse que ações estão em planejamento e que ainda no mês de abril, uma reunião será marcada com os agentes de saúde para que orientem os moradores nos bairros com relação a este tema. Ortiz Junior propôs também uma reunião mensal com o voluntariado para planejar e organizar ações.
O Aditivo assinado na reunião |
“Mais de um ano se passou sem que questões básicas fossem resolvidas, como o cercamento e a manutenção do local. Espero que agora a prefeitura cumpra este novo prazo. Continuo afirmando que o local é inapropriado e defendendo que um novo projeto deveria ser estudado, não só como estrutura, mas também como uma ampla política pública para a questão”, finalizou a vereadora Rosane Simon.
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