A vereadora Rosane Simon encaminhou nesta semana, através da secretaria da Câmara de Vereadores, uma solicitação de envio de ofício ao Executivo Municipal e à Secretaria de Saúde a fim de que estes informem se já existe uma definição concreta sobre o local de instalação da Unidade de Pronto Atendimento UPA 24 Horas. O local é motivo de debate no Conselho de Saúde. O COMUS discorda da localização inicialmente proposta pelo município, de implementar esta unidade em terreno localizado em frente ao Ginasião, no Bairro Assis Brasil.
Segundo o site do Ministério da Saúde, as UPAs 24h devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência. Seguindo esta orientação, o Conselho Municipal de Saúde entende que a UPA 24 Horas deve ser instalada no terreno ao lado da nova Secretaria de Saúde. “Temos que pensar em facilitar o acesso aos serviços e o deslocamento das pessoas até as unidades de atendimento em saúde. O ministério da Saúde nos orienta neste sentido quando cita a implementação das UPAs em “locais/unidades” estratégicos. Pense a UPA no Assis Brasil. O cidadão vai até a UPA, faz a consulta e precisa de um Raio-X ou exame. Ele terá que se deslocar até a Secretaria na 19 de outubro para marcar a consulta ou fazer o exame. Se a UPA estiver do lado da secretaria, as duas unidades atuarão de forma integrada, facilitando o serviço à população de toda a cidade”, disse Moacir Deves, presidente do conselho. Para Moacir, há ainda outro fator importante. “Se os dois prédios estiverem próximos, evita-se a compra em duplicidade de equipamentos muito caros como o Raio-X, que já existem na Secretaria de Saúde”, ressaltou.
A vereadora Rosane Simon disse que este debate já está na Câmara de Vereadores e que, a princípio, apoia o local proposto pelo COMUS. “As alegações do Conselho de Saúde são, no meu entender, justificadas e corretas. Mas desconheço as razões do município e por isso fiz este encaminhamento de ofício para conhecer oficialmente a intenção do município e também as suas razões. Com estas informações poderemos debater com mais propriedade com a sociedade, que é a grande interessada, sobre qual o melhor local”.
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