quarta-feira, 26 de maio de 2010

Edital de Convocação - Convenção Eleitoral Municipal

O Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil, nos termos dos Art. 26º e 32º do Estatuto partidário, combinado com o Art. 6º das normas do Comitê Central e Art. 4º das normas do Comitê Estadual, convoca a Convenção Eleitoral no Município de Ijuí a instalar-se no dia 06 de junho de 2010, às 09 horas, no Plenário da Câmara Municipal de Vereadores, cito Rua Benjamin Constant, Número 116, Centro, em Ijuí/RS.

A Ordem do dia da Convenção Eleitoral será:

1. Discussão e deliberação sobre Política de Alianças para o pleito federal e estadual de 2010.

2. Discussão e deliberação sobre candidaturas proporcionais;

3. Eleição de delegados (as) à Convenção Eleitoral Estadual.

O presente Edital será afixado na sede do Comitê Municipal, na Câmara Municipal de Vereadores e no Mural do Cartório Eleitoral.




Ângelo Augusto Schiavo Lunelli

Presidente Municipal do Partido Comunista do Brasil

Pelo Comitê Municipal do PCdoB

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Máximas e Mínimas de Aparício Torelli - o "Barão de Itararé"

. O que se leva dessa vida é a vida que a gente leva.

. De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

. Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.

. Quem empresta, adeus...

. Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.

. Quando pobre come frango, um dos dois está doente.

. . Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre.

. Quem só fala dos grandes, pequeno fica.

. Depois do governo ge-gê, o Brasil terá um governo ga-gá. ( Ge-gê: apelido de . . Getulio Vargas. Ga-gá: referia-se às duas primeiras letras no sobrenome do novo presidente, Eurico Gaspar Dutra).

. Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga.

. Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

. O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

. Os juros são o perfume do capital.

.. Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.

. O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

. Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

. Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

. Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem.

. A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.

. Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai.

. O advogado, segundo Brougham, é um cavalheiro que põe os nossos bens a salvo dos nossos inimigos e os guarda para si.

. Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.

. A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

. Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

. Pão, quanto mais quente, mais fresco.

. A promissória é uma questão "de...vida". O pagamento é de morte.

. A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

.. Tempo é dinheiro. Vamos, então, fazer a experiência de pagar as nossas dívidas com o tempo.

. Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

. O fígado faz muito mal à bebida.

. O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.

. O feio da eleição é se perder.

. Com dinheiro à vista toda gente é benquista.

. Se você tem dívida, não se preocupe, porque as preocupações não pagam as dívidas. Nesse caso, o melhor é deixar que o credor se preocupe por você.

. . O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

. A solidez de um negócio se mede pelo seu lucro líquido.

. Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.

. Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!

. Devo tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem" o banco toma!

. Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta...

As peripécias de um Barão vermelho. Quem foi o Barão de Itararé

Por AUGUSTO C. BUONICORE

Ele se chamava Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly. Um nome pomposo para alguém que havia nascido numa carroça, em Rio Grande, interior do Rio Grande do Sul, filho de uma índia charrua. O próprio Torelly contou, bem humorado, a história do seu nascimento: "Viajava com minha mãe numa diligência quando uma roda teve o aro quebrado. Com todo aquele barulho, nada mais natural que eu me apressasse a sair para ver o que se passava". Era 29 de janeiro do ano da graça de 1895.

A triste infância de Torelly, decerto, não anunciava o humorista talentoso que faria rir gerações de brasileiros. Logo cedo perdeu a mãe. O pai era um homem truculento e de poucas palavras. Aos nove anos foi internado num colégio dirigido por austeros jesuítas alemães. Apesar do ambiente repressivo, aos 14 anos elaborou seu primeiro jornalzinho manuscrito, o Capim Seco, no qual já começava a revelar sua veia humorística.

Terminado o colégio, à contra-gosto, foi cursar medicina em Porto Alegre, que acabou abandonando no 4ª ano. Contam que numa prova oral, um dos professores perguntou-lhe "Conhece esse osso?", ele disse “ainda não” e apertou-lhe dizendo: "Muito prazer em conhecê-lo".

Neste período publicou poemas e artigos em diversas revistas e passou a se dedicar exclusivamente ao jornalismo. Fundou inúmeros e efêmeros jornais entre eles O Chico, dedicado ao humor. Casou-se, pela primeira, vez com Alzira Alves com quem teve três filhos.
Por indicação médica, em 1925, partiu para o Rio de Janeiro. Ali procurou a redação de O Globo. "O que o senhor veio fazer?", perguntou-lhe Irineu Marinho. Para o qual respondeu irônico: "Tudo, de varrer a redação a dirigir o jornal. Creio não haver muita diferença". Foi imediatamente contratado. Depois de alguns meses se transferiu para A manhã, no qual passou a publicar uma coluna humorística intitulada “A manhã tem mais ...”. Mas, o sonho de Apparício era ter o seu próprio jornal. Em menos de um ano deixou A Manhã para fundar outro periódico intitulado ironicamente A Manha – um órgão de ataque ... de risos. Este vem ao mundo no dia 13 de maio de 1926 – uma forma encontrada de homenagear a abolição da escravidão e a sua própria.
O jornal foi um sucesso e transformou-se numa referência do novo humorismo jornalístico. Ele utilizou, pela primeira vez, da fotomontagem para ridicularizar os governantes e as elites brasileiras. Apesar da boa repercussão, a situação financeira se agravou rapidamente. Entre os anos de 1929 e 1930 teve que circular como encarte do jornal Diário da Noite, pertencente a Assis Chateaubriand. Naquela conjuntura de crise política, colocou-se então ao lado dos revoltosos da Aliança Liberal, encabeçada por Vargas.
Em homenagem àquela que deveria ter sido, e não foi, a maior batalha da “Revolução de 1930” se auto-intitulou Duque de Itararé. Mais tarde, dando prova de extrema modéstia, rebaixou seu título para Barão de Itararé. Nesta região de São Paulo havia se concentrado o grosso das tropas legalistas que deveria deter as forças revolucionárias que vinham do sul. Anunciava-se um grande e sangrento conflito. Mas, os generais acabaram destituindo o presidente Washington Luís e não houve batalha alguma naquele lugar. As tropas comandadas Vargas simplesmente contornaram e seguiram triunfante ao Rio de Janeiro, onde amarraram seus cavalos no Obelisco.

Porém, o namoro com o novo regime durou pouco. Logo Aporelly – agora Barão de Itararé – voltou a suas baterias contra o governo revolucionário de Vargas. Gostava, por exemplo, de chamar o poderoso general Góes Monteiro de “general Gás Morteiro”. Trocadilhos como estes lhe custaram sua primeira prisão, ainda em 1932.

No final de 1934 fundou o Jornal do Povo – publicação antifascista e com forte influência comunista. Durou apenas 10 dias e foi o centro de um escândalo político. Na suas páginas o Barão publicou uma série de artigos sobre a vida de João Cândido, o Almirante negro que comandou, com maestria, a revolta dos marinheiros em 1910. Isto foi encarado como uma afronta a Marinha de Guerra brasileira.
A sede do jornal foi invadida, o Barão seqüestrado, violentamente espancado e teve seus cabelos cortados por oficiais daquela arma. Isto acarretou protestos por todo o país, inclusive na Câmara dos Deputados. Os agressores jamais foram punidos. Sem perder o humor, o Barão achou aconselhável mudar a tabuleta na entrada de seu escritório. A nova inscrição dizia simplesmente: “entre sem bater!”.
A principal vítima do Barão era os integralistas de Plínio Salgado. Gostava de dizer que, acidentalmente, quase entrou para as hostes dos “camisas verdes” quando ouviu um deles gritando “Deus, Pátria e Família”, pois havia entendido: “Adeus pátria e família”. Ele era um inimigo do militarismo e do belicismo tão em voga naqueles anos turbulentos, que já anunciavam a eclosão de uma segunda guerra mundial. Gostava de dizer: “Como se chama o assassinato de uma criancinha? Infanticídio. E o assassinato de uma porção de criancinhas? Infantaria”.
Ao lado do perigo de uma guerra iminente, crescia a ameaça do domínio planetário do nazi-fascismo. Por isso mesmo, o Barão foi um ativo organizador e militante da Aliança Nacional Libertadora. Após o levante armado, comandado por Prestes, ocorrido em novembro de 1935, foi preso e ficou encarcerado até o final de 1936. Primeiro no navio-presídio Dom Pedro I e depois na Casa de Detenção do Rio de Janeiro, ao lado de nomes como Graciliano Ramos. No Dom Pedro I deixou crescer uma barba a la Dom Pedro II. Esta passaria ser uma das marcas registradas do Barão.
Dizem que quando o juiz federal lhe perguntou por qual motivo acreditava ter sido preso, ele afirmou que, possivelmente, teria sido graças ao cafezinho. Diante do juiz perplexo explicou: sua falecida mãezinha o havia avisado para tomar cuidado com o excesso de café. Justamente naquele dia ele havia parado num bar e tomado oito xícaras e, assim, a polícia conseguiu prendê-lo. O Barão era um daqueles que perdia um amigo (e a liberdade), mas não perdia uma boa piada.
No seu livro Memórias do Cárcere, o mestre alagoano descreveu o convívio com o velho Barão. Sempre alegre, buscando animar seus companheiros de infortúnio, aparentando um otimismo a toda prova. Mas, nesta mesma obra, podemos notar a amargura sentida por este homem nas noites sombrias da prisão, que mais parecia um campo de concentração. Talvez para ele, mais do que para qualquer outro, a cárcere tenha sido uma experiência atroz. O sentimento de desolação era aumentado pela morte de sua segunda esposa, ocorrida enquanto estava preso, e pela preocupação com seus filhos que estavam entregues a um amigo pouco confiável.
O Barão foi solto em dezembro de 1936 e, imediatamente, reorganizou A manha. Novamente, ela se transformou numa trincheira na luta contra o fascismo e seus representantes no país: o integralismo. O golpe do Estado Novo, em dezembro de 1937, impediu a continuação de um jornal tão irreverente. O Barão teve que buscar outro “ganha pão” e foi trabalhar no Diário de Notícias, no qual ficaria por cerca de seis anos. A repressão política continuava seguindo seus passos. Em janeiro de 1939 voltou a fazer uma breve “visita” à carceragem da polícia política de Vargas. Em 1940 perdeu sua segunda esposa num parto mal sucedido. Menos de quatro anos depois morreu uma das filhas de seu primeiro casamento, vítima de complicações pós-operatórias. Nuvens sombrias encobriam a vida do humorista.
Incansável, em 1945 encabeçou o abaixo-assinado exigindo liberdades democráticas. No mesmo ano voltou editar A Manha. O clima político, marcado pela democratização do país, era amplamente favorável a uma publicação daquele tipo. Entrou de cabeça na campanha eleitoral do PC do Brasil (PCB). A vitória do Partido, que elegeu 14 deputados federais e um senador, encheu-o de alegria.

No início de 1947 ele seria um dos candidatos a uma cadeira na Câmara Municipal do antigo Distrito Federal, atual Rio de Janeiro. A cidade vivia uma constante falta de água e, nas padarias, os proprietários adicionavam água no leite, burlando as leis e prejudicando os pobres fregueses. Por isso, decidiu que seu lema de campanha seria “mais leite, mais água e menos água no leite”. Foi eleito vereador pela chapa comunista, passando a compor a maior bancada do legislativo municipal. Afirmou Prestes: “o Barão com seu espírito não só fez a Câmara rir, como as lavadeiras e os trabalhadores. As favelas suspendiam as novelas para ouvir as sessões da Câmara, que eram transmitidas pelo rádio”.
Naqueles dias memoráveis, quando circulava pelos corredores do Senado, encontrou o ex-ditador Getúlio Vargas. Este, sorridente, se dirigindo a ele exclamou: “Até tu, Barão?”. Este, sem pestanejar, respondeu irônico: “Tubarão é o senhor, eu sou apenas o Barão de Itararé”. Por outro lado, a oposição liberal-conservadora questionava as constantes mudanças de opinião política dos comunistas: uma hora apoiando Vargas, outra hora atacando-o. Sem perder a compostura, respondeu aos críticos: “Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar”.
O registro do PC do Brasil foi cancelado em maio de 1947 e, em janeiro de 1948, os parlamentares comunistas foram cassados. Entre as vítimas deste ato arbitrário estava o Barão. Ele afirmou solene: “saio da vida pública para entrar na privada”. Neste mesmo ano, devido à repressão política e à crise financeira, A Manha deixou de circular. A situação ficou muito feia para o lado do Barão. “Devo tanto que, seu chamar alguém de ‘meu bem’ o banco toma”, escreveu ele.

Na pendura, se uniu ao cartunista Guevara e lançou o Almanhaque – ou Almanaque d’A Manha. O sucesso levou-o a reorganizar o jornal, desta vez na capital paulista. Contudo, a alegria de pobre dura pouco e, em 1952, o jornal deixou de circular. O fim de A manha não significou o fim da carreira do velho Barão. Ele passou a colaborar com o jornal Última Hora e lançou ainda dois Almanhaques em 1955. Durante da crise que ameaçava derrubar Getúlio lançou a frase que fez carreira entre os comentaristas políticos: “Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira”.
Em 1955 casou-se pela quarta vez. Pouco depois ocorreu uma nova tragédia. Sua esposa se suicidou. A morte parecia acompanhá-lo, buscando retirar dele toda alegria. Já cansado e doente voltou para o Rio de Janeiro. Sua última velhice passou sozinho e doente num pequeno apartamento. Estava pobre e quase esquecido. Dedicava-se aos estudos matemáticos e à numerologia. Parecia que tinha dificuldades em se adaptar às rápidas transformações pelas quais passava seu país. Seus olhos, possivelmente, viam com tristeza a constituição uma modernidade capitalista associada à miséria e ao autoritarismo. Vivíamos em plena ditadura militar. A boca pequena dizia-se que enlouquecia dia-a-dia.
Mais do que nunca, uma de suas inúmeras máximas traduziria seus sentimentos mais profundos e a trágica situação em que vivíamos: “Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato”. No dia 27 de novembro de 1971 falecia o Barão de Itararé. Uma amiga afirmou: “Morreu sozinho para que não sofressem por ele”. Poucas pessoas compareceram ao seu enterro e um jornalista apressado afirmou, sem graça, que os tempos do velho Barão já haviam passado. Será mesmo? Eu, ao contrário, diria que talvez os tempos do velho Barão ainda não tenham chegado.

Em tempo. Escreveu ele: “Nunca desista de seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra”. É isso aí, Torelly. As padarias do mundo ainda nos parecem infinitas.

Aqui pode-se ver o brasão da Casa de Itararé:

Um começo promissor para o Centro de Estudos "Barão de Itararé"


Quase 300 pessoas, entre comunicadores e lideranças sociais, “batizaram”, na noite de sexta-feira (14), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”. Um debate sobre “A Cobertura Jornalística da Sucessão Presidencial” abriu o seminário “A Mídia e as Eleições de 2010” e marcou o lançamento da entidade, no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo.

Não faltaram denúncias, relatos incisivos e até autocríticas na atividade — que confrontou as opiniões dos jornalistas Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Leandro Fortes (CartaCapital), Maria Inês Nassif (Valor Econômico) e Altamiro Borges (Vermelho). Numa das intervenções mais polêmicas, Amorim cobrou os jornalistas independentes que abusam da opinião — mas sonegam notícias — na internet, sobretudo na blogosfera.
“Até agora, estamos vendendo opinião. Só vamos parar de falar para nós mesmos e ampliar quando houver informação. O que decide é a notícia, o hard news. Os blogs sobreviverão à medida que forem mais informação e menos opinião”, disparou o jornalista do Conversa Afiada — e também da TV Record.


O primeiro presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”, Altamiro Borges, também evocou análises de Perseu Abramo e de outros especialistas da mídia. “O Perseu estava certo ao dizer que a manipulação não está na mentira, mas no que você realça ou oculta da verdade”, disse de início. “A mídia, como diz muito bem o professor Denis de Moraes, exerce duplo poder — um econômico e outro político”, agregou posterioremente.

Segundo Altamiro, a nova entidade nasce com quatro funções: lutar de forma mais sistematizada e eficiente pela democratização dos meios de comunicação; fortalecer as mídias alternativas atuais; investir em pesquisas; e formar comunicadores sob os princípios da emancipação humana.

Leia mais AQUI.

De São Paulo,
André Cintra

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PCdoB inicia campanha popular de apoio a Dilma, independentemente das coligações no estado

Segue ainda indefinida a situação das coligações no estado, o que não se repete no nível federal, onde tudo indica que haverá a polarização entre as candidaturas de Dilma Rousseff e José Serra. Para o PCdoB, é fundamental a continuidade do projeto político implementado no país por Lula e que será representado nesta eleição pela candidatura de Dilma Rousseff. “O PCdoB já se decidiu pela candidatura de Dilma porque entende que o país avançou e melhorou muito. Temos um novo Brasil. Uma proposta soberana, democrática e que busca resolver as graves distorções sociais que vigoram neste país desde o achamento do Brasil. Por isso para nós, independentemente dos cenários e das indefinições nos estados, é fundamental que trabalhemos com muita perseverança pela manutenção deste projeto, elegendo Dilma presidente”, explicou Ângelo Schiavo, presidente do PCdoB em Ijuí. O PCdoB dará inicio na próxima semana a conversações para organizar comitês suprapartidários de apoio a candidata Dilma Rousseff. “Vamos nos mobilizar para visitar os representantes em Ijuí dos partidos que estão na base do governo Lula e também entidades como os sindicatos e associações para organizar comitês pró-Dilma na cidade”, disse.

Ângelo entende que esta campanha presidencial será muito difícil, principalmente no Rio Grande do Sul, onde alguns partidos que estão alinhados com o governo Lula no nível federal demonstram e assumem oposição ao projeto político representado por Lula e Dilma. Além disso, os setores conservadores tem grande influência, através do poder econômico, sobre estruturas importantes na mídia e até no judiciário. Para ele, é hora do povo assumir a defesa desta candidatura popular. “Observamos que cresce a participação do povo. Mobilizações populares tem forçado e agido de forma muito positiva sobre a política. A votação do projeto Ficha Limpa e a pressão sobre outros projetos importantes como a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário nos demostram isso com muita clareza. Lula e Dilma representam um projeto popular e cabe ao povo defender e lutar pela eleição de Dilma e pela manutenção e aprofundamento das reformas sociais que tiveram início com Lula. O PCdoB, que é um partido de caráter eminentemente popular e identificado com o povo brasileiro assume desde já esse compromisso”. Ângelo Schiavo e a Vereadora Rosane Simon iniciarão contatos no início da próxima semana.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

FHC na BBC

Quando não está em frente a "impresa amiga", que se autointitula partido de oposição a Lula, FHC atravessa no samba.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Suplente assume vaga do PCdoB no legislativo. Vereadora Rosane Simon se licencia por um mês


“Temos que reconhecer, com espírito democrático, que nosso mandato é resultado da nossa luta e da luta de outros camaradas, inclusive de outros partidos, cujos votos nos ajudaram a conquistar este espaço”. Com esta frase a vereadora Rosane Simon resumiu o seu afastamento do mandato do PCdoB na Câmara de Vereadores. A vaga será assumida pelo seu suplente, João Camargo, do PPS.

O afastamento se dará pelo período de um mês. “Devido a minha pré-candidatura a deputada estadual, são inúmeros os compromissos e os encaminhamentos que são necessários neste período pré-eleitoral. Pretendo neste mês agilizar todas estas questões ao mesmo tempo em que oportunizamos ao PPS que apresente suas propostas e projetos para a comunidade de Ijuí”, disse. No próximo mês, de acordo com a legislação eleitoral, Rosane se licencia também da presidência do Sindicato dos Comerciários de Ijuí. “Nos preparamos para este segundo semestre no qual teremos enormes desafios, que não se resumem a nossa candidatura e ao crescimento do PCdoB no estado, dobrando sua bancada estadual e federal, mas também trabalhando pela reeleição do projeto político representado pela Dilma Rousseff, para dar continuidade ao processo de transformações e avanços pelo qual passa o país, encabeçado pelo presidente Lula”.


Rosane ressalta que estará acompanhando os trabalhos na câmara. “Nosso compromisso com os eleitores e com a comunidade se amplia e ganha outra dimensão com a minha pré-candidatura. Ao passo em que buscamos ampliar a nossa luta, seguiremos acompanhando de perto as votações e projetos que estarão em pauta neste mês de ausência, torcendo para que o meu suplente tenha sucesso e muita responsabilidade neste período”.


O período de afastamento será de 04 de maio a 11 de junho.