quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Fragmentos
Os grandes paises devem estar pensando...
Na visita que fez em maio deste ano à China, o presidente Lula quebrou o protocolo para apresentar ao presidente Hu Jintao não um funcionário do primeiro escalão do governo, mas um geólogo que hoje é diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella. Lula explicou ao colega chinês que Estrella era o responsável pela Petrobras ter descoberto as reservas de petróleo do Pré-sal e por isso merecia todo o destaque.
Por conta do grande potencial petrolífero do Brasil, Estrella pede uma reflexão por parte da sociedade brasileira sobre como vamos lidar com o novo papel do Brasil na geopolítica internacional e como isso vai ser recebido pelas nações hoje hegemônicas no mundo. Segundo o executivo da Petrobras, os grandes países devem estar pensando: "Tem um cara grande aí no sul que tem água, tem sol, mal ou bem tem uma democracia, tem uma economia crescente, agora descobre a expectativa de uma baita reserva de petróleo. Este cara vai nos incomodar". (Leia)
...e as vias abertas da América Latina
Contra a arquitetura institucional eleitoral das classes dominantes, os povos indígenas, os “campesinos”, os sem-terra, os operários, os assalariados despossuídos, os desempregados, esboçam novas formas de ação e de luta social e política, recusando-se a respaldar governos e grupos que têm sido dominantes há muito tempo.
“não estarão os povos andinos, amazônicos, indígenas, negros, homens e mulheres trabalhadores dos campos e das cidades, a estampar que a América Latina não está mais disposta a suportar a barbárie, a subserviência, a iniqüidade, que em nome da “democracia das elites” assume de fato a postura do império, da autocracia, da truculência, da miséria e da indignidade? Não estaremos presenciando o afloramento de um novo desenho de poder popular, construído pela base, pelos camponeses, indígenas, operários, assalariados urbanos que começam novamente a sonhar com uma sociedade livre, verdadeiramente latinoamericana e emancipada?”.
Não estaremos começando tecer, redesenhar e mesmo presenciar as novas vias abertas na América Latina? (Leia)
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