segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Congresso Nacional da CTB: “A luta é para valer”, diz a Vereadora Rosane Simon


Com a presença de todas as demais centrais sindicais, de representantes de movimentos sociais representativos como o MST, UJS e UBM, do ex-ministro e Deputado Federal Ciro Gomes e com a participação de cerca 1,4 mil delegados, o 2º Congresso Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) encerrou-se neste sábado em São Paulo com a eleição de uma nova direção para um mandato de quatro anos. A nova chapa foi eleita por unanimidade.

A CTB filia atualmente mais de 600 sindicatos em todo o Brasil, representando cerca de 7 milhões de trabalhadores. Rosane Simon, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí e vereadora, era uma das delegadas presentes. “O destaque deste congresso, sem dúvida nenhuma, foi o clima de união e solidariedade entre os trabalhadores e trabalhadores das mais diversas categorias presentes. Outro ponto a destacar é justamente esta diversidade de representação conquistada pela CTB neste curto espaço de tempo de 2 anos, desde a sua criação”, disse a vereadora.

Uma Declaração Política do 2º Congresso Nacional da CTB também foi aprovada (Leia na integra aqui). Sob a perspectiva do sindicalismo classista, o documento atualiza e sintetiza as principais bandeiras de luta para os trabalhadores. Entre as bandeiras de luta da CTB, põem-se em destaque a consolidação da unidade das centrais sindicais e a realização de uma nova Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora). A cerca de um ano das eleições presidenciais de 2010, a Declaração Política também sai em defesa de uma plataforma unificada dos trabalhadores e do desenvolvimento com valorização do trabalho.

Ao ser elaborado e debatido, o documento levou em conta o contexto da grave crise do capitalismo — que, conforme o texto, “evidencia os limites do capitalismo e o fracasso das políticas neoliberais em todo o mundo. Ao lado dos seus efeitos negativos, a crise também pode abrir oportunidades para o movimento sindical”.

“A CTB demonstra acima de tudo que não surgiu para ser mais uma. Ratificamos nossa luta pelo fim do fator previdenciário e pela redução da jornada de trabalho, além de reafirmarmos nosso compromisso com os avanços que estão em curso no Brasil do governo Lula. Como diz o nosso refrão: CTB, a luta é pra valer”, concluiu Rosane.

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